Dizes-me de quem é a lua?

-é minha.

sábado, janeiro 30

Vens?

Se escrevesse aquilo que sinto não havia espaço no mundo. Exagerada? sim, bastante. O mundo faz-me tão mal e tão bem que nem sei se o devia dizer em voz alta. Guardei o teu avião de papel e quando vinha para cima voou até ás escadinhas e estava ali, sozinho a fitar-me e a chamar-me para voar. Mas que seria eu se voasse sem ti? Eu não voou sem ti, eu não sou sem ti, apenas sou. Eu já não sei se sou ou se sei ser, o mundo leva-me a voar a sitios que não quero ir e sinto-me sem norte, sem sul, sem margem nem manobra. Não tenho tento na lingua nem faço sentido, sou um ser num mundo ás avessas sem saber para onde me virar. Sonho acordada e por vezes até vivo a dormir. Os dias vão passando sem sequer pensar no que poderá vir amanhã mas eu quero saber! Fazes ideia do que poderá vir a ser o mundo se tu não fizeres parte dele? Igual... O amanhã sem ti será igual para 6 milhões de pessoas. A tua mãe e o teu pai vão chorar mas um dia tudo voltará ao normal como se nada se tivesse passado.

Choro baba e ranho a olhar o tecto revestido de cal e cimento que não me deixa olhar a tua lua. Eu juro que tentei. Digo-to todos os dias. Continuo a querer voar no mesmo sentido que tu. Falo durante horas e sinto a falta que me fazes todos os dias. Sinto a falta que me faz a pessoa que eu quero que sejas. Quero partilhar uma utopia e falar de caracois contigo. Quero sussurar baixinho o quanto estou bem no teu colo ou o quanto amo que me abraçes.

Peguei no aviãozinho e trouxe-o para casa. Tenho-o aqui, inerte de movimento, como eu.

O mundo não é feito de pessoas perfeitas e não preciso de viajar no mundo todo para saber se és o homem ideal para mim. Não tenho tempo nem ando a procura. Já te encontrei e agora? Queres-me?

Nem sei o que hei-de escrever mais. Falo sozinha durante horas e penso em nós e o quanto felizes seriamos se tudo nos sorrisse e se vivessemos bem pertinho todos os dias da nossa vida. Não sentes isso? Eu sinto uma vontade de te ter neste momento que não consegues imaginar. É isso que me torna forte e me dá força para ir contra essas merdas todas. Eu quero viver, conhecer, ser. Não quero estar aqui só de passagem mas se assim for, passeia comigo.

Uma filosofia de vida escrita num papel. Um papel que se torna numa brincadeira de criança e nasce um avião. Um avião que me levou a pensar. Pensamento que te convida a voar comigo.


Vens?

terça-feira, setembro 29

A teoria

Vamos para um mundo diferente
Aquele que nunca sequer nos passou pela cabeça
Aquele mundo cheio de desconhecidos
de vazios
de cheiros maus
de cores feias
de inócuos
de nadas.

É chato quando não sabemos ao que vamos
Mas vamos.
Eu fui.
Se me arrependi?
Ainda não sei.

A vontade de voltar ao ninho é tremendamente gggggggggggggggggggggggrrrrrrrrrrrrrrrrraaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnddddddddddddeeeeeeeeee.
Mas não posso.
Isso não seria arriscar
Isso não seria maturo
Isso não seria digno.

Se choro? Choro.
Se riu? Riu.
Se minto? Minto.

Choro, riu e minto.
Frequento lugares comuns
Adormeço com companhia
Como em união.
Mas sinto-me sozinha.

Sozinha
Sozinh
Sozin
Sozi
Soz
Só.

A marmita da mamã ajuda mais um dia.
Talvez qualquer dia possamos todos juntos as marmitas.

quarta-feira, agosto 5

c a l m a

e foi então que Anoiteceu. A escuridão deixou-os cegos e indefesos, estavam nas mãos frias das trevas enraizadas por arvores tenues e a perder de vista. Breu e frio, ninguem falava, apenas se ouviam risos infantis de medo e ansiedade. Aos poucos começaram a conseguir ver e dentro de 2 minutos a luz era tão intensa que tinham que semicerrar os pequenos olhos para conseguir ver. A tamanha luz indicava a altura do dia, ou da noite, se assim quiserem... a Lua enchia-os de uma luz amarelada e concebia-lhes um tom ''tricioso'' á pele da cara. Estava frio e eles estavam cobertos de trapos aconchegadores juntamente foi faciosos casacos. A Lua fazia-lhes bem, fazia-lhes pensar. A mim também. E assim foi, juntos andaram até encontrar rumo, sem o verdadeiro sentido ao alcance de todos: a procura da calma.



domingo, abril 12

Á minha Vanessinha

Adoro-te por tudo o que és, não preciso do dia 13 de Abril para te dizer isto tudo, para dizer tudo o que sinto por ti precisava mais de 13 biliões de 13's de Abril!
Adoro-te, hoje ontem e amanhã. Adoro-te no Verão, adoro-te na Primavera, adoro-te no Outono e adoro-te no Inverno.
Adoro-te 12 meses, 52 semanas, 365 dias e 8760 horas por ano. Adoro-te com cada letra, e, até com o ifen!
O teu olhar doce, o doce sorriso maroto, a marotisse misturada com a alegria, alegria essa que transbordas para todos, todos a quererem o teu abraço, abraço esse que me enche de tudo, tudo o que tens é aquilo que dás, dás e voltas a dar mesmo que te magoem. És perfeitinha em tudo.
As nossas brincadeiras, os nossos sonhos, as nossas conversas, os nossos cafés, os nossos telefonemas, as nossas birras.

És a minha pessoa e a Guarda a minha pior inimiga.


AMO-TE, MIÚDA!

@

terça-feira, abril 7

a ti

Desculpa.

Quero dar-te o meu mundo.
''Eu quero-te tanto, não saberia não te ter.''
Não te zangues comigo, eu adoro-te. Adoro as tuas brincadeiras, adoro quando mudas de voz para falar a sério, adoro quando vens aos pulinhos e me abraças, adoro o teu cheiro, adoro o teu quarto, adoro as tuas mãos, adoro o que dizes sem medo, adoro que me ouças sem recriminares. Adoro que digas que me adoras.
A nossa Lua, o nosso Mundo.

20 de fevereiro

Caí uma, caem duas, caem três.
Caem as que tiverem que cair
Chora o que tiveres que chorar
Não há nada que não passe
Isto vai passar.

Na sublime madrugada
há ainda um raio de noite
a querer virar dia,
e eu, ainda acordada.

Triste e sapiente madrugada
tiraste tudo o que me havia:
Tudo e Nada.

Boa Tarde

Num suspiro ouço tudo e num grito fico surda.
Atrás de cada janela há uma alma triste que espreita, que procura.
A felicidade não é, nunca, adquirida. Jamais será. É imprevisivel, isso sim.
Não há nada nosso, não há nada eterno e de confiança. Tudo é passageiro, como um suspiro.
Não há segurança total apenas há vedações.
Sempre me rendi sem luta. Segurei-me e
deixaram-me cair.
Nunca lutei por nada e nada lutou por mim.
É triste, sim, confesso.












Autor do Desenho: Jorge Candeias

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Simples humana a querer o Mundo a seus pés.

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